Por que você e sua família precisam do Planejamento Sucessório?

Infelizmente é muito comum famílias se desintegrarem no decorrer de processos de inventários, brigando muitas vezes por objetos insignificantes, quando comparados ao valor de uma família.

Esses conflitos têm uma aparente causa nos objetos deixados pelo familiar que partiu, porém, as raízes dos conflitos são bem mais profundas, muitas vezes residem na disputa por um baldinho de praia ocorrida na infância, ou no iogurte roubado da geladeira de um dos irmãos. Questões que à primeira vista são banais, mas que se perpetuam no tempo, pois não foram resolvidas quando deviam e da maneira correta.

Para evitar conflitos familiares mais sérios em função da herança, muitas pessoas estão recorrendo ao Planejamento Sucessório, de forma a organizar a sucessão ao mesmo tempo que impõe aos herdeiros responsabilidades na conservação e preservação do patrimônio.

O instituto do Planejamento Sucessório permite ainda que seja determinada a administração profissional da empresa e dos bens, de forma a estabelecer regras que impeçam a dilapidação do patrimônio construído ao longo de uma vida dos herdeiros.

No Brasil não temos a cultura de falar de morte, mas esse fator cultural vem mudando ao longo do tempo e percebe-se hoje no nosso escritório que os clientes entendem que o Planejamento Sucessório não significa programar a morte ou perder poder em relação ao patrimônio já constituído. Planejar a sucessão significa dispor, de acordo com a vontade do dono do patrimônio, como será sua transmissão, além dos benefícios que resultam na redução de gastos com inventário, impostos, honorários advocatícios, sem falar na economia de tempo.

O ordenamento jurídico brasileiro oferece várias as opções de programação para a transmissão de bens aos herdeiros, atendendo às necessidades de diferentes perfis familiares. Um deles poderá atender ao seu.

Um abraço para todos.

Drª. Larissa Reis (OAB/SP Nº. 359.225) e Drª. Mara Lúcia Nunes (OAB/SP Nº. 173.973).